Subindo os degraus da escada da vida,
vejo nostalgia nascer e crescerem meu peito sem que
nada possa fazer.
Contra ela que poderei arremessar
para melhor a matar?
- Nada, pois tudo passa,
até a emoção de um momento
ou de uma espera...
Espera talvez de uma saudade
que se juntará a tantas outras.
E sigo. Para onde?
Depois tudo passa...
Que sobra de tudo?
-Quase nada.
Talvez uma pessoa a menos
e uma saudade a mais!
2 comentários:
A contraposição presente nos dois últimos versos fechou o poema com chave de ouro!
Acho a antítese uma figura de estilo muito apropriada ao ser humano; as contradições, os paradoxos, a ambiguidade, representam bem a dualidade existente nos homens!
Parabéns Mazé! Adorei!
Obrigada Ariane, pela visita, pelas observações e pela ajuda...on line.
Estás sempre junto e isso me conforta
Bjs
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