quinta-feira, 23 de julho de 2009

SAUDADE




Subindo os degraus da escada da vida,
vejo nostalgia nascer e crescer
em meu peito sem que
nada possa fazer.
Contra ela que poderei arremessar
para melhor a matar?
- Nada, pois tudo passa,
até a emoção de um momento
ou de uma espera...
Espera talvez de uma saudade
que se juntará a tantas outras.
E sigo. Para onde?
Depois tudo passa...
Que sobra de tudo?
-Quase nada.
Talvez uma pessoa a menos
e uma saudade a mais!

2 comentários:

Ariane Rodrigues disse...

A contraposição presente nos dois últimos versos fechou o poema com chave de ouro!

Acho a antítese uma figura de estilo muito apropriada ao ser humano; as contradições, os paradoxos, a ambiguidade, representam bem a dualidade existente nos homens!

Parabéns Mazé! Adorei!

Maze disse...

Obrigada Ariane, pela visita, pelas observações e pela ajuda...on line.

Estás sempre junto e isso me conforta
Bjs